segunda-feira, 7 de abril de 2008

Volatilidade na Bolsa de Valores traz preocupação

O Presidente Luis Inácio Lula da Silva declarou na edição de 24/03 do programa Café com o Presidente, transmitido às segundas-feiras pela Radiobrás, que a crise na bolsa americana ocasionada pela inadimplência imobiliária não têm indícios que trará grande influência ao Brasil “Primeiro porque o sistema financeiro brasileiro não está envolvido nos títulos imobiliários americanos. Segundo porque o Brasil está com a sua economia sólida e sustentada muito no seu crescimento interno e, depois, numa política de exportação muito forte. A terceira coisa é que nós diversificamos o nosso mercado exportador. Nós hoje não dependemos apenas de um ou de outro país. Nós temos uma grande exportação para toda a América Latina, para a África, para a Europa, para os Estados Unidos, para a Ásia, para o Oriente Médio. Portanto, essa diversificação dá ao Brasil uma certa garantia de que nós não teremos problemas. Há poucos dias lançamos algumas medidas anunciadas pelo ministro Guido Mantega para ver se melhora a situação do câmbio e para ver se incentiva ainda mais as nossas exportações”, disse o Presidente. Os rumores de uma possível conseqüência no Brasil surgiram depois que a Bolsa de Valores de São Paulo teve uma queda de cinco pontos percentuais em um único dia, fato que traz cautela aos investidores por elevar a altos níveis o risco-país, índice que indica a confiança de investidores a paises de economia emergente.

Outro que vem sofrendo influência pelas altas e baixas da Bolsa de Valores é o dólar, Miriam Tavares, diretora de câmbio da corretora AGK em nota para clientes às mudanças nos principais índices econômicos: "Não podemos descartar definitivamente a retomada da volatilidade e da aversão ao risco, pelo menos enquanto não houver uma série de dados que demonstrem o início de uma recuperação mais sólida da economia americana e dos setores imobiliário e financeiro. E isto ainda deve demorar alguns meses para ocorrer. Até lá os investidores vão continuar reagindo aos indicadores e notícias pontuais". A quem compare a atual crise com a queda da Bolsa de Nova York em 1929 e tenha medo pelas conseqüências nas bolsas do mundo inteiro, porém, alguns especialistas como o economista José Roberto Romeu Gomes Roque em entrevista ao programa Diálogo Brasil, exibido pela TV Cultura, concorda que a crise americana não deve gerar maiores abalos as economias do Brasil e do mundo em função da independência de exportações citada pelo Presidente Lula no programa Café com o Presidente.

Não sei ainda o que pode acontecer caso a crise americana permaneça por muito tempo!!!!

Melissa Araújo

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